quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O Futuro de Wendel e Goku

Essa é a imagem que melhor demonstra a realidade do dia de hoje em relação a situação de Dragon Ball Kai no Brasil. Goku de costas, representando uma gigantesca incerteza.

Um alvoroço enorme tomou conta da internet em todos os cantos onde a palavra Dragon Ball era mencionada, justamente quando de manhãzinha, o Dublador do maior herói dos animes declarou que DB Kai foi para BKS. Refleti bastante por alguns dias e todos os motivos me levaram a decidir por não dublar lá. Tá na mão do cliente”. Um balde d’àgua gelada caiu sobre as cabeças dos inúmeros fãs que o seriado tem ao redor do país.

Muito se foi falado em comunidades do Orkut, Fóruns de Discussão, Portais e Blogs, tentado literalmente achar um culpado por tudo isso. Uns culpam a BKS, empresa contratada para fazer a Versão Brasileira do Anime, outros culpam o Luiz Angelotti, licenciador das produções da Toei Company no Brasil, e alguns culpam até mesmo os dubladores.

Como a postagem anterior rendeu muitos comentários (e agradeço a cada pessoa que tenha disposto de seu tempo para ler minha simples análise), resolvi fazer uma segunda parte do assunto, comentando mais algumas coisas.

Pra mim particularmente, Dragon Ball foi a única série que igualou ao abalo que Os Cavaleiros do Zodíaco proporcionaram em 1994/ 95 no Brasil. Tenho todas as edições da revista Herói no meu acervo, e como na época não tinha computador, eu ficava abismado lendo as matérias sobre a série, e sonhava um dia poder ver esses capítulos no Brasil. Tinha um Snes (o Super Nintendo) na época e jogava quase todo dia o Dragon Ball Z Super Batouden 3, imaginando como era a história por trás da raça dos Saiya-Jins. Lembro-me até hoje de ter visto, no início de 1999 uma vinheta com várias imagens aleatórias, explosões, cenas de luta e uma frase no final: Dragon Ball Z, breve, no Cartoon Network. Confesso que perdi o sono, de tão histérico que fiquei. Foi paixão a primeira vista. Uma animação surreal, trilha sonora marcante e a imponência de um herói nipônico, atitude essa que me cativa desde criança, quando vi o primeiro herói da linhagem na tela da Rede Manchete.

Já conhecia de longa data o trabalho do Wendel Bezerra (desde Jaspion, em 1986) e na hora reconheci sua voz. As outras vozes também não eram estranhas: Fábio “Ash” Lucindo, Tânia “Chun Li” Gaidarji, Raquel “Lady Kaira” Marinho, Wellington “Saito” Lima, Alfredo “Brock” Rollo e Daoiz “Sorento” Cabezudo foram as primeiras vozes que identifiquei. Depois outros personagens marcantes foram aparecendo, e dentre eles meu preferido: Freeza, na voz do gigantesco Carlos Campanile.

E assim foi, comigo deixando de sair com os amigos, perdendo algumas festas e até dias de aula pra assistir e gravar a animação. Em 2.000 eu comecei a trabalhar fora e fazer faculdade, e literalmente pagava meu irmão pra gravar pra mim o seriado, isso quando eu não pegava um trecho da reprise às 00:30 hs.

No começo do ano fiquei sabendo do lançamento do Dragon Ball Kai no Japão, uma versão enxuta da série (que inicialmente teve 291 capítulos; agora reduzida para cerca de 100), com nova colorização e dublagem e automaticamente pensei: “Será o máximo quando chegar ao Brasil!” E eis que chegou, mas bem diferente do que eu imaginava.

Há algumas semanas já se especulava que as dublagens começariam em breve, mas ninguém sabia de nada. Historicamente, Dragon Ball começou na Gota Mágica, sob a direção do magnífico Gilberto Baroli, tendo Noeli Santisteban como o pequeno Goku. Essa fase durou apenas 60 capítulos, pois o SBT amordaçou o desenho, escondendo-o nas manhãs de sábado. Mesmo assim a animação por si só dava picos de audiência, chegando a deixar a frenética Xuxa em segundo lugar na audiência. Mas não teve jeito. A atitude sem lógica do Sr. Silvio Santos frustrou todos os telespectadores ao decidir não renovar junto a Alien International o contrato de exibição e a compra de novos capítulos. O maior sucesso da animação japonesa foi “podado” no Brasil.

No final dos anos 90, alguns filmes (OVA’s) foram dublados para a exibição no Pay-Per-View da Sky, e eu cheguei até a gravar alguns, mas desgravei posteriormente. Desta vez, Goku foi dublado pela Márcia Gomes.

Eis que em 1999 a Álamo recebe a tarefa de “continuar” a série, pulando os episódios 61 ~ 153 e dá início a dublagem da Fase Z. Nada foi aproveitado da primeira dublagem, mas o trabalho saiu tão bom que os fãs nostálgicos ficaram contentes. E assim foi até o fim da monótona saga GT. Finalmente enxergando o potencial da série, a Globo (e posteriormente o Cartoon Network) adquire novamente a primeira fase e manda dublar na DPN, passando por uma meteórica (e confusa) redublagem na Álamo, deixando até mesmo os fãs mais atentos perdidos. Acredito que todos os especiais lançados no Japão tenham sido lançados no Brasil em VHS, embora nem todos foram feitos na Álamo. Enfim, a Versão Brasileira ÁLAMO prevaleceu. E fez história.

Sempre achei que os heróis nipônicos tiveram dubladores excelentes no Brasil, todos no mesmo nível dos japoneses. Tooru Furuya e Hermes Baroli para o Seiya, Masako Nozawa e Wendel Bezerra no Goku, Toshihiko Seki e Marcelo Campos no Shurato, dentre outros.

Mas o que se tem dito a respeito dos 3 grandes vilões por trás do já considerado fracasso de Dragon Ball Kai é o assunto principal. Vamos à ele:

1º - BKS: Como já havia dito na postagem anterior, a empresa tem uma herança histórica e cultural inegável, mas apenas isso não é suficiente pra alavancar o sucesso nos dias de hoje. Tudo é muito corrido, muito caro, e num ritmo alucinante. É comum ver dubladores clássicos enojados do atual cenário da Arte, abandonando o ramo e nostálgicos pela época em que a arte era arte, onde todos dublavam junto. Mas o caso é que se a empresa ainda está por aí, firme e forte, alguma coisa de bom ela anda fazendo! Até onde uma firma falida, sem clientes e sem trabalho agüenta manter as portas abertas, só porque no passado foi uma Mega Empresa? O passado é justamente passado. Ainda quero acreditar que a BKS tentou fazer tudo certo, pois 90% dos dubladores com quem conversei foram contatados, e ainda digo mais, aposto que os outros personagens que ainda aparecerão terão seus dubladores clássicos convocados. O que acontece é que por algum problema acontecido durante certo período da história, o estúdio ficou queimado, tanto pelos Dubladores quanto pelos fãs que acompanham as séries lá dubladas. Mas aí é que fica a pergunta: O que tanto aconteceu? Alguém foi maltratado? Não recebeu? Foi forçado a fazer algo antiético? Humilhado? Isto ninguém sabe, e até agora ninguém se dispôs a falar. Talvez esse seja um mistério que vá ficar pra sempre entre a casa e os dubladores;

2º Dá Licença: Empresa do Sr. Angelotti que está intermediando o que a Toei está arquitetando para seus seriados. É impossível acreditar que o Sr. Luiz não está por dentro de tudo o que está acontecendo. O que fica difícil de apurar é se ele tem PODER pra intervir, ou simplesmente quem dita as regras é ÚNICA e EXCLUSIVAMENTE a Toei Company. Acredito que isso possa ser verdade, pois a Focus Filmes teve problemas parcialmente explicados pelo seu Representante Comercial, o Sr. Afonso Fucci, quando do lançamento do Jiraiya, o Incrível Ninja em DVD. As imagens eram as mesmas dos DVD’s piratas. Isso resultou num rebuliço sem tamanho, que até hoje rende farpas quando o assunto é revivido. A Toei não deve levar em consideração o que os fãs querem, pois ela sabe da qualidade e da repercussão de seu produto no mundo afora. Saint Seiya é Saint Seiya, Dragon Ball idem. Pra que se preocupar? Bota outra voz no Goku e acelera o trabalho! Infelizmente, pelo que tenho de “experiência”, é assim que funciona. O Capitalismo sempre fala mais alto, além do que as séries foram feitas pra dar lucro DENTRO do Japão, e isso elas já fizeram, e muito bem. O que arrecadar no resto do mundo, literalmente “tá bom, deposita na nossa conta”. O mercado é cruel;

3º - Dubladores: já tem gente perdendo o sono e revivendo os mesmos pesadelos da época da mudança de estúdio de Cavaleiros da Álamo pra Dubrasil. Andam acusando o Wendel Bezerra (Son Goku) e Wellington Lima (Raditz/ Majin Boo) de que “só não vão dublar na BKS porque se fosse pra Álamo, onde são diretores, ganhariam duas vezes”, e “A Álamo é que está forçando-os a não dublar, pra tentar trazer o anime de volta pra eles”, além de outras afirmações. É fato que ambos foram diretores da Fase “Z”, mas pra mim isso é uma mera coincidência. Poderia ter sido qualquer outro. Não enxergo grandes conspirações por trás desses atos. Minha singela opinião me diz que ambos, Wendel, Wellington e Álamo são superiores a isso, e não precisam de atitudes desse calibre para se sobressair. Todos tem uma história própria, carreira exemplar, personagens de sucesso independente de Animes, além de grandes amigos que acompanham e admiram suas posições, e esse tipo de promoção ninguém consegue sozinho, por mais que seja bom – tudo depende de amizade e bom relacionamento social. Wendel é um profissional que dispensa comentários, tem a veia artística aguçada e atua na dublagem desde sempre. Sua voz serena, se encaixa em diversos personagens, com uma maestria ímpar. Também é diretor e escreve músicas, enfim, um ator nato. O próprio postou agora há pouco no Twitter sobre o seu sentimento ao decidir não fazer o Goku:

@Wendel_Bezerra

Amigos! Goku foi o maior presente que tive em mais de 28 anos de carreira. Ninguém sente o que estou sentindo. Esperei loucamente por DBKai

@Wendel_Bezerra

mas um homem se faz de escolhas e nessas condições, pra mim, é impossível. Quero Goku com minha voz mais do que ninguém, mas nesse...

@Wendel_Bezerra

momento, não depende mais só de mim. Talvez este seja o momento de descobrirmos o quão é importante o trabalho de um profissional e ...

@Wendel_Bezerra

qual é a força que possui os fãs e o público de Drago Ball e se eles são realmente respeitados pelo distribuidor. Hj me falta um pedaço.

Agora eu pergunto: estaria ele fazendo charme ou sendo tão falso a ponto de montar uma novela em torno desse alvoroço todo, só pra se promover? Ele precisa de joguinhos do tipo “ou faz na Álamo ou não faço?” Não o conheço pessoalmente, nem sequer nunca tive a oportunidade de trocar um só e-mail com ele, mas eu tenho minhas crenças. Eu acredito nele.

Finalizando, repito o que já disse em vários lugares, inclusive em ReTwitts diretamente para ele mesmo: Enxergo tudo isso como um acontecimento inédito na dublagem, um fato de uma magnitude que não podemos calcular seu tamanho e tampouco suas conseqüências. Mas uma coisa é certa – haverá mudanças que entrarão pra história, não sei dizer se positivas ou negativas, mas será o ponto final de uma longa história na arte e ao mesmo tempo inicia-se um novo parágrafo. Quem vai ser beneficiado e quem vai sofrer com isso? Não sabemos. Talvez os fãs, talvez os profissionais. Mas acredito que chegou a hora de cada um mostrar sua força e literalmente fazer diferença numa balança: Ou a Empresa, ou o Ator, ou o Fã. Quem vencerá essa batalha? Quem é o real inimigo? Isto é, existe algum inimigo? Existe sequer uma batalha? Só o tempo vai dizer.

12 comentários:

Anônimo disse...

Ivan, texto muito coerente e que expõe todos os lados do problema. Contudo, acredito que essa dublagem de Dragon Ball Kai não tem salvação. Alexandre Marconato, o Tenshinhan,também está fora. O Fábio Lucindo é quase certo que não fará Kuririn. A Angélica Santos tbém disse que não fará Oolong. Enfim, parece que grande parte do elenco não vai querer dublar lá.

Só resta esperar o que o Angelloti vai fazer....

Fernando

Betarelli, Ivan D. disse...

Oi Fernando. Com a posição do Marconatto, dos personagens chave só falta saber do Alfredo Rollo, Guilherme Lopes e Marcio Araujo, caso contrário praticamente o elenco todo será trocado.

Acredito que algo ainda pode acontecer e "salvar" essa dublagem. Vc já fez sua parte, mandou uma mensagem pro Angelotti relatando os fatos e sua opinião? Vou fazer a minha neste momento.

Abraços.

Anônimo disse...

Ivan, a preocupação com a BKS também atingiu os fãs de Sailor Moon. O Angelloti já avisou que está apagando os e-mails sem ler, pq recebeu muita baixaria. Agora então, nem se fala. A revolta dos fãs é muito grande.

Acho que ele vai ter que tomar providências diante disso. Seria muita omissão da parte dele.

Abraços e vmaos torcer pelo melhor.

Betarelli, Ivan D. disse...

Olá.

Onde vc viu que o Angelotti está tomando essa postura? Que os fãs abusam isso é fato verídico, imagino o tipo de mensagens que este homem deve ter recebido na sua caixa de entrada, mas se ele estiver negligenciando o problema, quem vai arcar com as consequências será ele mesmo.

Acho que pra qualquer pessoa contatar uma outra pessoa, o mínimo que ela deve ter é educação e escrever como gente. Duvido que um e-mail bem redigido seria ignorado desta forma.

Um abraço e obrigado pela postagem.

Anônimo disse...

Olá Ivan

"Luiz diz:
Estou recebendo muitos e-mails, mas muito mesmo. Quase em sua totalidade, muita falta de critério e educação zero. Eu simplesmente agora estou deletando todos que chegam, independente do conteudo.
Isso quer dizer que, infelizmente, como aconteceu na época do CDZ, os bons pagam pelos maus. Não consigo ler mensagem mau educada. Assim, todos perdem.
Agora a da Juliana além de educada, foi bem produzida, escrita e a voz dela muito doce. O conjunto convence."

Fonte: http://sossailormoon.com.br/

Fernando

John's Chronicles disse...

O q eu ñ consigo entender é: Pq os envolvidos ñ conseguem interpretar esse movimento tão apaixonado como um sinal?

Tanto a Toei quanto o Angelotti deviam entender q todos esses e-mails mal criados e todo esse bafafá são reflexo da preocupação dos mais interessados os fãs...

As vizes trocadas de um ou outro cavaleiro de ouro na saga de hades dá pra passar. Afinal de contas eles tinham uma fala ou 2. Mas o Goku sem a voz do Wendel ñ tem como mais. Foram 10 anos ouvindo o Wendel nesse papel.

Se a Toei ñ mudar a estratégia tenho certeza q vai ter fã editando o audio antigo de DBZ e remasterizando com a voz do Wendel e botando na net de forma ilegal. Fico puto pq eles ñ entendem q fazendo isso só incentivam a pirataria.

DBKai, ainda tem força pra se sustentar sem a voz do Goku. Mas Sailor Moon p/ exemplo, ñ vai ter como gerar nenhum lucro sem a ajuda dos fãs. A série foi muito mal trabalhada no país e nem é de conhecimento do público comum.

Matheus L. disse...

Historicamente falando, acho que poucas vezes no Brasil houveram protestos organizados em relação à anime ou dublagem. Podem até chamar essa zorra que fazem na internet de "movimento apaixonado", mas Angelotti e Toei devem ter muitas outras preocupações em mente.

No final das contas, embora agradar ao público antigo seja importante, o que vai contar no lançamento de DBKai no Brasil são os novos fãs - as crianças que vão comprar brinquedos e movimentar o lucro dos distribuidores. E nem adianta dizer que Dragonball não é pra crianças, DBKai é editado justamente pra atingir o público mais novo. E quem compra os produtos de desenhos são as crianças - ou algum adulto aqui vai comprar uma lancheira do Goku?

Betarelli, Ivan D. disse...

Fernando -> Entendo a posição do Angelotti, mas acredito que uma mensagem "de gente", bem redigida e com argumentos coerentes pra apontar os problemas vai ser lida sim. Eu mandei a minha ontem à tarde.

John -> É como eu já disse, duvido que a Toei delegue poderes pra Angeliotti Licensing resolver alguma coisa. Ou é do jeito deles ou nada feito. E não adianta ficarmos torcendo pra que a série se dê mal, porque se ela for realmente pra Globo, vai dar audiência, vão vender camisetas, bonés, material escolar, brinquedos e o diabo a 4 com a marca DBKai. Em mais de 10 anos (que foi quando estreou a fase Z) muita criança nasceu, e vai ficar vidrada nas batalhas de Goku, Vegeta e Cia., e nem vai saber que no passado existiu uma versão com outras vozes. Só os fãs antigos vão boicotar, e nem todos eles pois muitos curiosos vão assistir pra poder malhar o trabalho da BKS na internet. Eu vou ser um deles, mas prometo que vou tentar ser o mais imparcial possível, do mesmo jeito que venho sendo, e analisar apenas o trabalho da BKS, sem falar que o fulano de tal deixou o Goku pior do que o Wendel, etc, etc...

Matheus -> Acho que o maior movimento de fãs sobre o assunto é este, Matheus. Teve algo na época da Redublagem de Cavaleiros, mas perto do que tem acontecido nos últimos 15 dias, aquele foi fichinha. Até a Úrsula falou sobre o assunto num evento em Santos - SP que ela esteve ontem. E adivinhe? Na BKS ela não dubla.

Pissardini disse...

Grande Ivan! Parabens pelo blog e pela forma sincera, apaixonada e imparcial que tece seus posts. Pude notar que colocou um link para um antigo blog meu aqui, mas este endereço está desatualizado! O endereço atual é http://cafofodopissa.blogspot.com (meu blog) e meu site: www.pissardini.com.br! Um grande abraço e muito sucesso pra vc!

Betarelli, Ivan D. disse...

Fala Pissardini, muito obrigado pelo comentário e também pelo elogio.

Rapaz, eu tinha certeza que já tinha alterado o link para o novo endereço, e não é que estava apontando pro antigo mesmo? Mas já está corrigido.

Grande abraço!

Lucas disse...

ih rapá... o Wendel traiu o movimento! UHAHUUHA

Bom. o Gokuu ja voltou.. com isso a mulher dele (Oolong) deve voltar tmb.. a Ursula acho q não dublaria msm... pq o mais coerente seria por a Julia Castro no Chaos agora.. ja q ela dublou ele em Dragon Ball..

Agora ficam as baixas, pelo que li, de Wellington (Majin Boo), Alexandre Marconato (Tenshin han) e Luiz Laffey (Andróide 16)..
vamos ver oq acontece...

Betarelli, Ivan D. disse...

Realmente ele voltou, mas a Angélica Santos ainda não se pronunciou. Wellington Lima também vai fazer, e o Marconatto e o Laffey ainda são incógnitas, junto com o Alfredo Rollo (Vegeta) e Guilherme Lopes (Nappa).